09 dezembro 2008

Pain~

Dor. Sentimento inevitável da emoção humana.

Sangue, sacríficio, perda, danos, risco, felicidade, tristeza, sorrisos, lagrimas. Tudo isso faz parte do nosso cotidiano.

Mas paremos para avaliar: podemos evitar o sofrimento? Parar pra avaliar se o investimento, ou o risco, que estamos dispostos a fazer vale a pena ser feito. Ou simplesmente sair tendo atitudes impensadas sem refletir nas consequencias que podemos criar com elas.

Devemos pensar? Devemos simplesmente ignorar?

Devemos investir seriamente em algo? Ou simplesmente levar na brincadeira e agir sem compromisso nenhum?

E o principal: devemos mudar o nosso interior simplesmente porque o seu modo de pensar atual é infantil demais e que não vale a pena levá-lo em prática no momento, e sim, daqui a cinco, dez ou até vinte anos? Que você tem que ser como os outros e simplesmente ignorar a própia essência, mesmo que ela ainda esteja distorcida, mas que que pode ser adaptada ao seu modo?

Não posso evitar a dor, mas posso amenizar o sofrimento, ou simplesmente evitá-lo.

Posso me arriscar em um projeto, mas que ele seja consistente o bastante pra que o risco tenha valor. Não adianta arriscar em algo que não me trará vantagem nenhuma no futuro, ou então que seja algo que só veria sofrimento, e nenhuma felicidade.

Eu não posso prever o futuro, não sei se o que vem por aí é uma merda atômica ou um tesouro valioso. Mas posso ao menos conhecer o caminho que posso percorrer. Ou você conhece o caminho, ou entra nele sem pensar que há uma barra de diamantes no final ou simplesmente sanguessugas, ratos ou qualquer podridão que há dentro dele, afinal, o que vale é a experiência, o orgulho própio, encher a boca pra dizer que encarou inúmeros perigos, mas o que valeu foi a aventura e que pensa em encarar outra.

Seja em caminhos tranquilos, ou espinhentos, você irá sofrer. Mas pode sofrer por algo que vai valer a pena, ou sofrer por ser masoquista ou simplesmente "não pensar", apenas curtir o caminho percorrido e a experiência.

Eu tenho meus erros. Antigamente, e um pouco hoje, tenho medo de me arrebentar. E isso é um erro. E se "atritar" como diria num dos textos da faculdade é fundamental na vida. Assim como arriscar, pois "aqueles que arriscam, vencem".

Mas não posso mudar meu jeito de ver as coisas simplesmente porque são "superficiais" demais. Posso alterar a distorção que vejo as coisas, mas não posso alterar o meu jeito de percorrer caminhos e fazer o que for preciso pra alcançar o que almejo alcançar. Brincar ou levar à sério quem decide sou eu. E o MEU jeito diz que devo levar a sério e me dedicar naquilo que eu procuro, quero e tento realizar, seja sangrando, chorando, persistindo, virando as coisas de ponta cabeça. O Meu jeito é diferente das outras pessoas, lamento.

Eu sinto dor, eu sofro, sangro o que tiver que sangrar, mas nada vai mudar o meu jeito.

Podem achar que eu vivo no "meu mundo", mas eu sei que a realidade é dura e existem caminhos espinhentos pra seguir. Experiência vem, de um jeito de outro. Vitórias e Derrotas idem. Mas ser masoquista e simplesmente entrar em algo apenas pra "passear"? Poupe-me.

Eu tenho minhas crenças, meus métodos, minhas atitudes, e minhas teimosias. Mas eu continuo acreditando. Claro que, mudando algumas coisas.

Dor sentimos. Lagrimas derramamos. Mas não pedimos por isso. Uns pedem. Eu não pediria.

Eu só quero ver as coisas do meu jeito. Apenas isso. E alcançar a felicidade em algum momento. Tô cansado de ouvir alguém dizer que sou abstrato demais e que devo ser como as pessoas, e não como eu.

Mas tenho que viver e aprender, mas sem mudar a essência. Ela eu não vou mudar.

Mesmo que eu sinta dor, muita dor. . .

0 comentários: