28 dezembro 2008

Moving Times~

Definitivamente eu odeio me mudar. Ainda mais em época de fim de ano, onde todo mundo costuma enfeitar a casa com adereços natalinos e preparer-se para as festas e se ver literalmente carregando caixas e tendo que resolver pequenas pendências domiciliares.

Sei que esta não será a última mudança que irei viver, pois ainda neste ano ou no próximo, irei morar numa casa própia (moro de aluguel infelizmente), mas sair de um local para outro completamente novo é desanimador. Chega até a ser brochante.

Ainda mais quando você guarda memórias da residência anterior. Dos bons e dos maus momentos. Acostumar-se com um novo endereço é sempre complicado. No meu caso, eu até já estou acostumado, porque cresci em ambientes diferentes. Já morei na Zona sul, Zona norte, suburbio e provavelmente devo morar em breve na Zona Oeste. Já percorri quase todo o Rio de Janeiro inteiro em um caminhão de mudança, e espero que a próxima casa, seja pra ficar uns dez anos no mínimo.

Com a mudança consumada, agora é hora de tantar restabilizar as coisas e descansar, e essperar a NET religar o meu sinal e a minha internet, já que escrever em uma Lan house, é algo completamente bizarro. . . Muito Bizarro.

26 dezembro 2008

Natal tr00zão~

De todos os natais, acho que esse foi um dos mais inusitados que eu já tive. Ainda mais quando você curte a data de uma maneira um tanto. . . diferente.

Pra começar, ao invés de ver uma árvore de natal montada, vi caixas espalhadas pela casa. Normal pra quem se mudou a pouco menos de dez dias antes do feriado. Fora alguns contratempos, mas isso ficará pra depois~

No natal, pra não ver filme da prostixuxa, acabei vendo DVD. Bons filmes por sinal. Até vir a grande ceia. . .

. . . simplesmente Lasanha de quatro queijos feito no Microondas \o/

Sim, eu adoro lasanha. Só não estou acostumado a come-la no natal. E ainda mais feito no microondas!

Fora o fato de ter ficado sem net esses dias todos. Mas isso não vem ao caso.

O Que posso dizer é que eu tive um natal diferente, um natal bem tr00~

Não reclamo. Pois tem gente que nem natal teve. Mas foi um natal interessante. Mais pelos fatos acontecidos.

E Também por ser um natal bom de se contar. O resto foram todos "normais" perto desse~

De fato, um Natal atrasadão pra todos \o/

E o post da virada vem depois, apressadinho. (Ui)~

o/

14 dezembro 2008

Anime Fila~

Eu sou do tipo de pessoa que detesta filas. Não que eu seja uma pessoa impaciente, mas quando a fila é sinônimo de falta de planejamento, é o passaporte pro inferno para uma crítica ou para um desprezo para um determinado evento.

E foi o que aconteceu hoje, no Anime Family. Mais de 3km de fila, muita desordem e muitas falhas de organização da Yamato. Pra começar, o lugar mesmo sendo grande, é um labirinto. Para se chegar as salas de exibição, games e afins, era preciso paciência. O acesso ao stand de vendas no prédio próximo à piscina era complicado e longo. Fora subir uma pequena escada, onde muitos queriam fazer isso ao mesmo tempo. Além da circulação de pessoas serem em muitos lugares estreitos. A Universidade Gama Filho é uma boa faculdade, e grande, porém deveria ter sido abertos mais espaços para comportar mais público, ou mudar pra um local onde os acessos aos stands sejam mais amplos e o local seja mais aberto, como no Marista por exemplo.

Mas voltando a fila, foi triste de ver pessoas tendo que ir embora por causa da falta de espaço lá dentro. Crianças e outras pessoas que vieram do fim do mundo, não poderem entrar no local, e criar uma má impressão do evento em sí.

O que eu acho? Deveriam tentar o evento na Veiga de Almeida, ou no CEFET. Espaço lá é que não falta. E na UVA, tem muito espaço acessível pra circulação de pessoas. Mas claro, inicialmente um evento de pequeno/médio porte deveria-se fazer de teste, pra que situações como essa de hoje não venham a se repetir.

Quanto ao evento em si, foi ótimo. Valeu pelas aventuras. Mas não valeu pelo amadorismo.

A Family precisa de um concorrente de peso. Assim como a Animecon é pra Friends.

A Animerio está voltando, e outros eventos precisam ter mais impacto. Acho que no rio tem muito "mini-evento" ou eventos só por nome, como o Carioca Anime por exemplo.

E viva os eventos musicais! Janeiro tem Neotokyo.

09 dezembro 2008

Pain~

Dor. Sentimento inevitável da emoção humana.

Sangue, sacríficio, perda, danos, risco, felicidade, tristeza, sorrisos, lagrimas. Tudo isso faz parte do nosso cotidiano.

Mas paremos para avaliar: podemos evitar o sofrimento? Parar pra avaliar se o investimento, ou o risco, que estamos dispostos a fazer vale a pena ser feito. Ou simplesmente sair tendo atitudes impensadas sem refletir nas consequencias que podemos criar com elas.

Devemos pensar? Devemos simplesmente ignorar?

Devemos investir seriamente em algo? Ou simplesmente levar na brincadeira e agir sem compromisso nenhum?

E o principal: devemos mudar o nosso interior simplesmente porque o seu modo de pensar atual é infantil demais e que não vale a pena levá-lo em prática no momento, e sim, daqui a cinco, dez ou até vinte anos? Que você tem que ser como os outros e simplesmente ignorar a própia essência, mesmo que ela ainda esteja distorcida, mas que que pode ser adaptada ao seu modo?

Não posso evitar a dor, mas posso amenizar o sofrimento, ou simplesmente evitá-lo.

Posso me arriscar em um projeto, mas que ele seja consistente o bastante pra que o risco tenha valor. Não adianta arriscar em algo que não me trará vantagem nenhuma no futuro, ou então que seja algo que só veria sofrimento, e nenhuma felicidade.

Eu não posso prever o futuro, não sei se o que vem por aí é uma merda atômica ou um tesouro valioso. Mas posso ao menos conhecer o caminho que posso percorrer. Ou você conhece o caminho, ou entra nele sem pensar que há uma barra de diamantes no final ou simplesmente sanguessugas, ratos ou qualquer podridão que há dentro dele, afinal, o que vale é a experiência, o orgulho própio, encher a boca pra dizer que encarou inúmeros perigos, mas o que valeu foi a aventura e que pensa em encarar outra.

Seja em caminhos tranquilos, ou espinhentos, você irá sofrer. Mas pode sofrer por algo que vai valer a pena, ou sofrer por ser masoquista ou simplesmente "não pensar", apenas curtir o caminho percorrido e a experiência.

Eu tenho meus erros. Antigamente, e um pouco hoje, tenho medo de me arrebentar. E isso é um erro. E se "atritar" como diria num dos textos da faculdade é fundamental na vida. Assim como arriscar, pois "aqueles que arriscam, vencem".

Mas não posso mudar meu jeito de ver as coisas simplesmente porque são "superficiais" demais. Posso alterar a distorção que vejo as coisas, mas não posso alterar o meu jeito de percorrer caminhos e fazer o que for preciso pra alcançar o que almejo alcançar. Brincar ou levar à sério quem decide sou eu. E o MEU jeito diz que devo levar a sério e me dedicar naquilo que eu procuro, quero e tento realizar, seja sangrando, chorando, persistindo, virando as coisas de ponta cabeça. O Meu jeito é diferente das outras pessoas, lamento.

Eu sinto dor, eu sofro, sangro o que tiver que sangrar, mas nada vai mudar o meu jeito.

Podem achar que eu vivo no "meu mundo", mas eu sei que a realidade é dura e existem caminhos espinhentos pra seguir. Experiência vem, de um jeito de outro. Vitórias e Derrotas idem. Mas ser masoquista e simplesmente entrar em algo apenas pra "passear"? Poupe-me.

Eu tenho minhas crenças, meus métodos, minhas atitudes, e minhas teimosias. Mas eu continuo acreditando. Claro que, mudando algumas coisas.

Dor sentimos. Lagrimas derramamos. Mas não pedimos por isso. Uns pedem. Eu não pediria.

Eu só quero ver as coisas do meu jeito. Apenas isso. E alcançar a felicidade em algum momento. Tô cansado de ouvir alguém dizer que sou abstrato demais e que devo ser como as pessoas, e não como eu.

Mas tenho que viver e aprender, mas sem mudar a essência. Ela eu não vou mudar.

Mesmo que eu sinta dor, muita dor. . .

01 dezembro 2008

December

Dezembro.

Mês de Balanço. Mês de promessas.

Mês de presentes, de planos e de união. O que não vemos em onze meses, podemos ver nesse mês: união de família, confraternização, deixar as desavenças de lado e simplesmente curtir o mes mais "festivo" do ano. E ter um cessar-fogo com algumas pessoas ao menos até início de fevereiro, quando volta tudo ao normal. . .

Dezembro.

Mês de descanso e de correria.

Nesse mês geralmente vemos um clima de fim de festa, ou do começo dela. Pra alguns que trabalham em dezembro e não tem como comemorar, é apenas um mês. Mas sempre há um minuto. Ou alguns minutos. Minutos preciosos para avaliar o que errou e fazer uma analise crítica de sí própio. E fazer uma outra analise: a de que poderia fazer pra, ao menos, evoluir um pouquinho, e correr atrás daquilo que precisa, ou de uma migalha daquilo que precisa. Enfim.

É uma época onde todo mundo corre simplesmente pra apressar os ultimos retoques, internos e externos, pra evoluir a si mesmo ou para evoluir algum sentimento. Ou para tentar marcar algo na mente de alguém. Marcar não, reforçar. Já que tentamos marcar a pessoa que nós amamos quase que diariamente em todos os doze meses. E tentamos marcar mais ainda nesse fim de ano. Cada ano que passa é uma renovação. Cada dia, cada hora, minuto, segundo. Cada momento é interessante pra molhar a plantinha do bom sentimento, da tranquilidade, do orgulho, e no fim, não molhamos só uma plantinha, mas um jardim inteiro.

Dezembro é a época de revermos nossas felicidades e tristezas ao longo do ano. Ter uma reflexão. Fazer uma retrospectiva própia. E vermos como em um ano, ficamos espantados em como éramos quando começamos 2008, e como iremos terminar.

É época de fartura, de necessidade. De lembranças, de esquecimentos. De últimos retoques, de primeiros retoques. De espantos, de alegrias. Depende do seu própio ponto de vista. Mas tudo isso ocorre no último mês do ano. Tudo e mais além. Afinal, o ano ainda não acabou.

Só acaba na contagem regressiva do dia 31, as 23:59.

Até lá, avalie. Pense. Sorria, ou fique sério. Você está evoluindo. Mas ainda há tempo de evoluir mais. E se surpreender mais ainda.

É só o primeiro dia do mês.