Piratas ao Mar!!!

No Último dia 17, encerrou-se as atividades da comunidade "Discografias" no orkut. O Motivo? Os donos alegavam perseguição da entidade anti-pirataria e resolveram fechar as portas da comuna.

Pergunto a você: Vale a pena caçar sites que cedem músicas de graça para o público simplesmente pela insistência e pela inquietação dos donos de selos e empresários de plantão?

Pra mim, não vale. Estão caçando o problema pelo lado errado. Pirataria é ruim pra quem usa o meio fonográfico ou digitar pra venda. Eles faturam com filmes que mal foram lançados nos cinemas, com cds feitos sabe-se lá aonde e por quem. Mas pelo compartilhamento do acervo musical na internet, de graça, de forma democrática, não vejo porque esse alarde todo por causa de pirataria.

Até pros própios artistas, a internet e os downloads gratuitos são úteis. Pois isso faz com que a fama e as músicas deles atinjam todas as massas de todos os locais. É como você romper barreiras com o sucesso, descobrir que tem fãs do outro lado do mundo e espalhar a mensagem por aí. Até a questão venda dos discos não é bom pro própio artista. Em média, eles costumam receber cerca de 50 centavos por cd vendido. O Maior faturamento da banda ou do cantor/cantora em questão vem dos shows, das turnês. E a maior porcentagem vão pros empresários e para a própia gravadora. Em suma, pra eles é lucro. Pro artista, não muito.

Minha opinião é: a cultura deve ser democratizada. Seja ela de livros, fonográfica, teatral, cinematográfica ou o que for. Todos deveriam ter acesso ao que realmente importa: a informação e o gosto.

mas tem gente que não entende. . .

Love is Noise, Love is Pain~

O Que é o amor pra mim?

Amor pra mim pode ser N coisas:

Sentimento de homem pra mulher, de mãe pra filho, de irmão pra irmã, de alguem pro seu animal de estimação, pelo seu time, pela sua coleção de tampinhas de garrafa, pelo seu chevette 82 que tá parado na garagem e virando uma lata velha, por algum tipo de causa. . . Enfim: Amor é um conceito extenso e inexplicável, pois pode ser traduzido pra qualquer coisa hoje.

Se formos falar de relacionamentos, o amor atualmente é confundido com várias coisas, tipo Interesse, sadismo, satisfação própia, orgulho própiamente dito. . . Mas e a essência verdadeira do amor? Onde ela entra?

Hoje em dia as pessoas preferem mais olhar pro própio umbigo, contar no dedo e espalhar pras pessoas quantas mulheres pegou na balada de ontem pra se achar o gostosão. Ou simplesmente "fazer sexo consigo mesmo", que é o famoso sexo casual. Até na amizade as coisas perderam a essência. Tanto por dizer "eu te amo" pra amigos, o que não acho errado "amar" amigos, mas o valor das três palavrinhas mágicas completamente perderam o sentido, mas que essas mesmas palavras podem fazer alguém confundir as estações, dependendo de como a pessoa acredita nessa "tese".

Mas na amizade também ocorrem esses mesmos fenômenos de sadismo, interesse pessoal, conveniência própia, mas isso não vem ao caso agora~

Amor nesses tempos modernos perderam o sentido. Deu lugar a ignorância e ao conceito de que amor é como um bolo de chocolate: que cada um tem um pedaço e que aquele sentimento é simplesmente trocável. Como você quisesse amor, carinho e atenção mas dependesse de qualquer um pra ceder esse tipo de afeto. Começa, gasta, e quando não tem mais força, inventa, termina, troca e começa tudo de novo e repetindo todo o processo, que geralmente dura entre um e três meses. As vezes dura mais, pela carência ou por qualquer outra coisa. No meu contexto de visão, o amor é como um trecho da música do The Verve: "Love is noise, love is pain"

E amor de verdade é algo que você sente poucas vezes. É algo forte, inexplicável, RENOVÁVEL, e emocionante. Não é algo que você oferece pra qualquer um, não são coisas que são ditas pra qualquer um. São coisas que acontecem e que marcam na mente. Não é simplesmente estatística. . .

Mas é algo dificil de consolidar. Amor é dor. Tudo provêm de um processo, que pode durar semanas, meses ou até anos. Tudo vem de uma base importante, que é a amizade, a confiança. Mas tudo que é colorido é chato. Tem que ter dificuldades, machucados, lagrimas, até mesmo brigas. As coisas coloridas são chatas e sem valor. A gente valoriza mais o amor quando ele é ferido, é desdenhado~

E como disse também, Amor é Barulho. Ele é construido a base de momentos, de emoções, de entendimentos. Toda intensidade é valida, todo movimento é válido. Por isso que o amor tem que ser mutável.Se falarmos de sentimentos, ao menos é assim que eu acho que as coisas devem ser. Opinião minha. Cada um vê o relacionamento de formas diferentes, como um quadro. Estilos de amar não faltam, desde os mais punks aos mais suaves. Dos mais apegáveis aos mais "amáveis-do-seu-jeito". Enfim. . .

Amor é barulho, e é dor. Seja em qualquer tipo de amor, as coisas são assim. Mas cada um acredita de uma forma diferente.

Mas amor é amor e não se discute~

Tem Alguém Aí?

Depois de praticamente dois meses sem escrever no blog, resolvi deixar (outra vez) a preguiça de lado e voltar a escrever~

Nesses últimos tempos passaram inúmeras coisas pela minha cabeça. Passou as férias, passou a era da fuleiragem (leia-se carnaval), passei mal, senti algumas coisas e refleti também sobre outras coisas. Mas parei pra pensar se alguém andou fuxicando o Koytidiano nesse meu período de inércia.

Também ando meio nostálgico ultimamente, relembrando antigas viagens. Voltando no tempo e lembrando de botecadas, de saídas, de entregas de pizza frias e intensa sensação de vazio depois de ter criado expectativas de um encontro que no fim, não deu certo. Fora outras sensações intensas que sinto saudade.

Se eu for digitar aqui o que me marcou nos últimos três anos em termos de amizade e outras coisas novas, um post vai ser pouco. Mas não é sobre o passado que eu quero falar, e sim sobre o presente. Um presente de uma triste calmaria. De olhar pros lados e só ver um imenso espaço branco em busca de uma porta. Em busca de uma situação nova. Em busca de uma BOA situação nova. Me pergunto: Tem alguém aí?

Um cotidiano sem nenhuma emoção é um cotidiano chato. Sem nenhuma coisa nova, fica monótono, sem cor. E graças a isso, você não tem muita coisa a dizer. Até pra reclamar fica chato pois se torna repetitivo. Acho que na vida de todo mundo tem que haver um maremoto. Do tipo de vir e te capotar. Te virar de cabeça pra baixo. Mudar toda a sua estrutura e mostrar coisas que voce tinha e nem desconfiava que elas existiam. Enfim~

Acho que preciso surfar nas águas da pororoca. Mas surfar em água rasa é péssimo.

(...)

Bom, nos favoritos agora tem mais dois blogs: o blog do daisuco e o blog de uma amiga da faculdade e do balbúrdia (programa de rádio), Bela! Que segundo um certo amigo meu, é a futura rainha do jornalismo. Será?