30 junho 2009

O Fenomeno "Moonwalk" da Música

Como todo mundo já está cansado de saber, o idolo do pop Michael Jackson, faleceu na última quinta-feira (dia 25). Lembro que no dia eu tinha comentado com a minha mãe, a respeito de como vai ser procurada todas as músicas do cantor, além de discos, videos, ressucitarão entrevistas e mais entrevistas, polêmicas e praticamente tudo, mas tudo mesmo iria passar a falar sobre a história do astro pop. Dito e feito.

Passou-se quase uma semana da morte de Michael, e o que eu passei a ver foi inúmeras pessoas ouvindo MJ como não ouviam antes, buscando albuns e criando um monte de sites a respeito dele. Nada de errado até aí. Mas porque todo mundo resolveu ouvir as músicas dele só agora? Depois dele ter morrido? O Astro agora irá se tornar um ícone de destaque em vários sites musicais e se tornará uma lenda maior, assim como foi com Elvis Presley na década de 70, que quando veio a falecer, seu sucesso triplicou e ficou imortalizado, revelando fãs do rei do rock até hoje. Mas o que faz as pessoas ouvirem as músicas do cantor somente agora quando ele morre? Se ele não estivesse morrido, iria ser destaque como é hoje?

Claro que muitos ainda o ouviriam, mas não teriam tanto destaque. Até mesmo porque, Michael Jackson, assim como a Madonna, Roberto Carlos, Mick Jagger (?), Pelé (não é cantor, mas ao menos ele é rei), entre outros são icones acima de qualquer outro cantor ou alguma vertente que exista atualmente, chegam até a ser lendas no genero que participam. Mas porque não o destaque agora que eles ainda estão vivos? A Morte de um grande idolo dá dinheiro, mais mídia e marketing pra quem trabalha acerca dos trabalhos deles?

Sim e não. Aliás, estaria sendo hipócrita se dissesse que não. E estaria sendo ignorante se dissesse que sim. É um pouco dos dois.

Lembro-me de quando o Renato Russo morreu. Músicas do Legião Urbana entupiam a programação das rádios e as paradas de sucesso. Mas isso não se deve a morte do Renato. Até mesmo porque as letras e melodias da banda encantam muitas pessoas por aí até hoje. Dificil você não encontrar uma pessoa por aí ou algum amigo seu que não seja fã de Legião ou de Cazuza (outra pessoa que passou por esse "fenomeno" musical). Mas ao mesmo tempo, o momento inflamava pra que as pessoas ouvissem bem mais as músicas dos mesmos. Uns podem ser até fãs, mas outros apenas só simpatizavam, ou só passaram a ouvir porque o momento indicava para começar a ouvir. Aconteceu o mesmo quando Kurt Cobain se suicidou e agora acontece a mesma coisa. Mas eu prefiro comparar o fenomeno do MJ com o do Elvis, do que com a do Renato, do Cazuza, do Kurt entre outros que também morreram e deram destaque na imprensa. Michael, queiram ou não, é uma lenda da musica. Eu particularmente não escuto nenhuma musica dele atualmente, e nem curto o estilo musical dele, mas provavelmente será marcado por ser um artista que foi diferenciado em um monte de coisas, seja na dança, ou nas composições, ou nas causas humanitárias e tudo mais... Se ele vai ser imortalizado como foi Élvis só o tempo e as gerações futuras irão dizer. Mas que ele é uma lenda e uma referência na música, isso ele é.

Só acho curioso como a pessoa quando morre, muitas resolvem ouvir as musicas dela. Umas nem ouviram, outras ouviram pouco e do nada... viram fã. Coisas do mundo da música.

Mas há quem goste, e não recrimino os verdadeiros fãs de Michael. Mas é engraçado que tudo se surge justamente agora.

E quem ganha, acreditem, é quem fatura com a imagem do cantor. Além do mesmo é claro (mesmo já falecido).

No mais, deixem ele descansar. Mesmo sabendo que não deixarão tão cedo (pelo que vejo na imprensa e por outros lugares. Mas enfim...).

20 junho 2009

Formar pra quê?

No último dia 17, o STF revogou uma lei onde deixava de obrigar o diploma de jornalista pra quem gostaria de exercer a função. Segundo o relator Gilmar Mendes:

"... danos a terceiros não são inerentes à profissão de jornalista e não poderiam ser evitados com um diploma. Mendes acrescentou que as notícias inverídicas são grave desvio da conduta e problemas éticos que não encontram solução na formação em curso superior do profissional. Mendes lembrou que o decreto-lei 972/69, que regulamenta a profissão, foi instituído no regime militar e tinha clara finalidade de afastar do jornalismo intelectuais contrários ao regime.

Sobre a situação dos atuais cursos superiores, o relator afirmou que a não obrigatoriedade do diploma não significa automaticamente o fechamento dos cursos. Segundo Mendes, a formação em jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais e deve continuar nos moldes de cursos como o de culinária, moda ou costura, nos quais o diploma não é requisito básico para o exercício da profissão.

Eu, como um aluno do curso de Jornalismo, primeiro acho estranho isso ter acontecido. E segundo, acho isso uma bagunça.
Por que eu acho estranho? Simples: Pra quem cursa a área, e ainda não se formou, vale a pena se auto-declarar jornalista? Pra mim, não. Podemos exemplificar que temos o mesmo titulo que uma pessoa que está começando agora e a de que está terminando. Não há diferença. E com essa lei, ser um jornalista diplomado não significa absolutamente nada. É apenas um papel, um acontecimento, o fato de ter concluido o ensino superior, e só. Qualquer pé rapado pode se formar como jornalista, e ele vai ter a mesma chance que eu tenho de ter uma vaga na área. Afinal, algumas pessoas só querem ser aprovadas na área, não serem bem qualificadas para tal... Arrancaram praticamente a essência do curso.

Mas avaliando por um contexto, isso pode trazer problemas para a profissão. Dependeria de determinadas empresas e de como elas fariam pra contratar determinados profissionais. Se o diploma for realmente dispensável, ao menos tem que haver um critério justo para a empresa contratar a pessoa. Daí, algumas pessoas simplesmente vão correr atrás de ter uma nota melhor pra poder se destacar, já que ter ou não o diploma, não faz mais diferença. O que faz agora, é somente números e conceitos...

Ao menos, há outras vertentes que eu quero seguir, já que pra se especializar você precisa de bastante conhecimento. Mas eu não vou abandonar a minha área. Ao menos, isso vai servir como motivação pra você evoluir e se tornar competente naquilo que faz.

Mas aí eu me pergunto: Se formar pra quê? Se eu posso conseguir coisas sem ao menos concluir todas as etapas do curso? Posso ser Jornalista sem ao menos aprender todas as técnicas de LEAD, algumas vertentes jornalisticas, entre outras programações? O que me diferencia de quem ainda não fez o curso e quer fazer? Só um pouco de conhecimento? E se pra uma empresa somente isso não bastar?

Infelizmente, isso é lamentável...

15 junho 2009

Devaneios

Hoje, fazendo a minha prova de Fotojornalismo, me deparo com essa imagem ao lado. Um fotógrafo de política chamado Lula Marques, num congresso onde estava o presidente da Venezuela, Hugo Chaves, resolveu focar o rosto do presidente com dois dutos de ar-condicionado e resolveu fazer uma piadinha. Fizeram essa graça que vocês podem ver ao lado.

Isso me remete pensar que alguns fotógrafos da área são tão entediados de sempre fotografar a mesma rotina que as vezes apelam para o humor. E está certo! Deve ser terrivel você sempre fotografar as mesmas coisas, pessoas e jeitos do mesmo jeito. Como as imagens também são instrumentos de arte, assim como a escrita, tem que haver mesclagem. E convenhamos, na politica é uma coisa técnicamente dificil. Só perde pros fotógrafos de guerra, que só fotografam desgraça, corpos multilados e ainda correm o risco de sua imagem não parar na imprensa. Eu detestaria ser fotógrafo de guerra. Prefiro fotografar ambientes e coisas "urbanas". Ao menos você tem sempre a mesclagem e opções pra retratar tal fato.

Mas aí eu vejo pessoas dizendo que adoram fotografia. É uma arte e tanto. Mas quando você for ver, é simplesmente tirar 374823748293749238 fotos de si mesmo no banheiro contra o espelho e mais 749853495734857 fotos dos amigos na balada ou sei lá aonde. Tá certo que cada um tem seu modo de observar a fotografia, mas essa certamente não seria a minha opinião. Há gente por aí que é realmente bom nas fotos, fazem isso por hobby e por trabalho mesmo. Mas uns só tiram as mesmas fotos, o que é fútil e repetitivo, mas não deixa de ser fotografia...

Daí você se pergunta: Porque o nome do tópico é "Devaneios", se ele não falou de devaneio nenhum até agora? Calma, agora vem a melhor parte.

Assim como a imagem do nosso amigo Mickey Chaves, podemos criar qualquer tipo de pensamento com a foto. Ou com pessoas, ou com coisas, ou simplesmente com ambiente. Deixar no subjetivo e as pessoas criarem inúmeras sugestões sobre aquela foto que você tirou. Além de viajar nela e criar inúmeras teorias. Isso faz da fotografia ser legal. Seja do modo artistico, ou humoristico, ou cotidianal, são artes que valem a pena. Apesar do fato de ter certas vertentes que são fotos plasticamente iguais e desanimadoras. A não ser que você crie uma nova ideologia, ou apele pra criatividade como nosso amigo Lula Marques fez.

Ah sim, o Mickey Venezuelano adorou a imagem. Tanto que proibiu a entrada do mesmo na Venezuela. Mas ao menos não deu pra perder a piada! Hehe.

12 junho 2009

Perguntas Inconvenientes. Verdades mais ainda~

Por que as pessoas pra seguir um determinado gosto tem que ser "de tal jeito" pra ser reconhecida?

Por que as pessoas só procuram aquilo que é comodo pra elas? Nunca tentam seguir migalhas?

Por que as pessoas desistem de falar com você de uma hora pra outra? Em um dia, ela adora conversar com você, e depois... puf!

Ou então ela muda radicalmente de idéia e diz que você é um chato, melancólico entre outras coisas. Por que isso?

Por que somos subjetivos demais? Porque queremos ser subjetivos e não somos diretos ao ponto?

Por que escrevemos complicado pra esclarecer algo tão simples?

Por que só as coisas ruins acontecem rápido, e as boas quase nunca acontecem?

E quando elas acontecem, por que elas demoram muito a se formalizar?

Por que os kamikazes usavam capacetes?

Por que o Garotinho ainda quer se candidatar a governador do Rio, mesmo sabendo que a época das "molecagens" dele já passou?

Por que, uma pessoa mesmo sendo um tipo de pessoa legal, ou simplesmente atencioso, amigo e tudo mais sofre mais do que um tipo de pessoa FDP, aproveitador e que simplesmente só quer inflar o própio ego?

Por que estou fazendo tantas perguntas?

Por que o povo sempre arrum motivo, besta que seja, pra arrumar uma briguinha, pra hostilizar? pra matar?

Por que sei que, mesmo escrevendo deste jeito, as pessoas não entenderão o que eu realmente quero dizer?

Por que não vemos equilibrio? Só tendemos a ver muita emoção ou muita razão em determinadas coisas...

Por que a maioria das músicas que ouço por aí, só possui UM tema?

Por que só vemos problemas? Se a solução possa estar (ou não) na nossa frente?

Ou então no nosso subconsciente? Mesmo que não sabemos esclarecer com palavras o que queremos REALMENTE...

Por que algumas pessoa, são "maria-vai-com-as-outras"?

Por que em vinte temporadas, os simpsons sempre continuam com a mesma idade?

Por que algumas pessoas são tão egoístas ao ponto de não parar pra alguém e perguntar se precisa de algo?

Por que envenenamos pessoas com frases vazias de amor como "quero viver com você pra sempre" e "você é a mulher da minha vida" sabendo que nada disso pode ser verdade...

E por que em seis meses, tendo essa convicção (?) já pensam em casamento?

Por que pessoas quietas tendem a ser pessoas "retardadas" ao invés de apenas observadores?

Por que algumas pessoas desistem de outras assim, tão facilmente?

Por que surpresas não acontecem?

Porque boas aventuras não surgem?

Por que por mais que os dias mudem, tudo continua igual?

Alguém lê esse blog?

Por que só buscamos só os fragmentos, ao invés do frasco completo?

Por que as pessoas não são aceitas da forma como elas são, ao invés de sempre exigir esteriotipos e conceitos pré-definidos de alguém?

Por que em determinados momentos, somos tão bestas e não pensamos no racional?

Por que em determinados momentos, somos tão bestas e não pensamos um pouco no emocional?
Por que?

06 junho 2009

Watch the System...

Tá vendo essa imagem aí do lado? Pois é. Eu poderia dizer que sou exatamente assim. Observando o mundo na tela de uma TV, a vida das pessoas, como elas são felizes (ou não) além de observar outras formas de vida por ali. Garantindo certo conhecimento.

Mas em contra-partida, estou sozinho dentro de um quarto, isolado, sem nenhum outro cômodo, sem nenhum acesso ao mundo externo. Talvez por querer ficar dentro dele e querer mais segurança. O Mundo viver melhor sem a minha presença no meio das pessoas que vivem nele. Ou estar preso pela não-aceitação, seja pessoal, profissional ou qualquer outra coisa. Ou Simplesmente coisas metafóricas. Bloqueio de idéias. Observar as idéias alheias e fazer balanços internamente. Mas não colocá-las para fora simplesmente porque não serão aceitas ou entendidas pelo mundo "padrão" que é.

Mas aí eu me pergunto: quem se importa?

A Sociedade padrão nunca vai parar pra olhar alguém que está quieto ou que simplesmente não é como todos. Em alguns casos, se aproveitam da situação, e a maioria ignora. Mas todos não se importam com o que você está sentindo ou pensando. Não importa. O Que importa é a a falsa felicidade e que devem ser feliz o tempo inteiro. Coisa que, como já disse, eu admiro, mas sinceramente acho pertubador. Ninguém é feliz o tempo inteiro.

Quem se importa se somos quietos? Alguém tentaria se aproximar só por seguirmos vertentes diferentes? Ou porque simplesmente somos complicados e ninguém tem coragem de entender o porquê e estar perto ou conversar pra "descomplicar" um pouco? Quem se importa?

O Fácil não atrai. Mas muita gente já quer coisas práticas. Relacionamentos práticos, dia-a-dia práticos, empregos práticos, tudo prático, sem dor. Coisas que precisamos da dor e do suor pra conseguir. Se temos coisas práticas, quem se importa com o complicado? Com o difícil?

São coisas que paro pra me questionar. E também me questiono se alguém notaria o porque de eu mesmo ser misterioso e complicado. Afinal, quem se importa? Coisas práticas existem aos montes por aí...

Enquanto isso, eu observo. É a única coisa que posso fazer de bom no momento. Melhor do que esperar o "nada".

Ninguém se importa mesmo....

05 junho 2009

Well...

Bem, como vocês podem perceber, fiquei uns dias sem escrever absolutamente nada. Não por falta de conteúdo, formulei uns três, quatro posts que poderiam aparecer no blog. Mas por achar todos eles superficiais demais e repetitivos, eu decidi por não postá-los. Se for pra fazer posts mal-feitos ou mal-pensados, prefiro não postá-los e esperar ter uma ótima idéia pra colocar o que penso/sinto/vejo por aqui de forma coerente e interessante. E bem, isso pode levar algum tempo, ou pode acontecer seguidamente.

Afora que, tive dias desanimadores. Dias que não senti vontade de fazer nada. Dias que falar com alguém era inútil, porque até pra isso estava sem ânimo, mesmo querendo conversar com alguém. Dias que parei pra questionar todas as minhas vontades e planos pro futuro, mas logo voltei ao normal. É bom fazer auto-críticas sobre o que fez ou deixou de fazer, pois assim você reflete no que deve fazer a seguir. Mas as vezes o desânimo atrapalha...

Voltando ao blog, penso agora em escrever mais sobre mim. Não só visões minhas sobre outras coisas em geral, mas meu cotidiano mesmo. Fazendo jus ao nome do blog, é sempre bom relatar um pouco do seu dia-a-dia, e de como vejo o ambiente e os pensamentos que as pessoas compartilham por aí... Tô precisando mesclar. Além de temas mais jornalísticos, já escrevi alguns aqui e de repente, escrevo coisas novas sobre o assunto. Um bom conteúdo se baseia bem pela variedade, e nem tanto pela repetição... (até porque tudo aquilo que é repetido cansa...)

Bem, por enquanto é isso. Depois, eu volto com alguma coisa mais legal. Espero que a preguiça não volte a me consumir como antes sobre o blog...

Até! o/