17 julho 2008

~ As Aventuras de Koyuki Jones rumo ao velho West ~


Diferentemente da maioria dos meus (vagais) dias, hoje tenho uma história sensacional (ou hilária, como queiram) pra contar~

Fui convidado pra um encontro de alguns amigos lá no West Shopping, que fica em Campo Grande.

CG é bem distante de onde eu moro, na Zona Norte, tanto que não há condução direta pra lá.

De fato, entrei no site do West Shopping e vi os onibus que passavam perto. Não conhecia muitas linhas que passavam ali, apenas o 853 (Barra x Vila Kennedy) era oq eu mais me recordava. Nem me lembrei do trem, ja que o mesmo passava longe dali e eu não sabia como me locomover por lá~

Então, peguei uma condução até a Saens Pena, onde peguei o 225 rumo a Barra. Nesse exato momento, um amigo meu e sua namorada também estavam atrasados para o "encontro", que me ligavam dizendo que estavam na Av. Brasil. Achei que ia chegar ao mesmo tempo, mas nem suspeitava que o caminho ainda estava longo, BEEEEEM longo~

Chegando na Barra, descubro que não tenho trocado pra passagem e que pra minha infelicidade, meu fone de ouvido morreu. Eu que iria saltar na passarela da Barra e pegar o 853 ali, acabei tendo que ir até o Barra Shopping comprar um fone de ouvido novo.

Logo saindo do shopping vejo um 853 passando "via west shopping" na porta, saio correndo que nem um condenado pra pegar o ônibus, que estava levemente cheio, mas pela hora e prevendo o grande "atraso", resolvo pegá-lo mesmo assim~

E aí que a grande aventura do dia começa. . .

A Começar quando ele chega no Recreio dos Bandeirantes, e quando começa a ficar ainda mais lotado. . . Eu, que viajava em pé, parecia um saco de batata amassada no meio de muita gente, o onibus estava tão cheio que mal dava pra ver o numero de órdem que ficava lá na frente do coletivo (aqueles cinco numerozinhos que cada onibus tem). Pra piorar ainda mais a situação, eu fiquei ao lado de duas senhoras meio "acima do peso" e a cada pessoa que insistia ficar no fundo do onibus (onde tava o maior "suvacão" lá de tanta gente que tava amarrotada por lá) eu era imprensado e mal chegar pra frente eu conseguia, oq era um sofrimento quando cada pessoa queria (tentar) soltar ou ficar próximo a porta de desembarque.

Já uns quilômetros a frente, o onibus passa pela estrada dos bandeirantes... a 10km por hora!

resumindo, foram 20 longos minutos esperando o onibus ao menos andar, fazer curvas e vendo vários fuscas e latas velhas o ultrapassando. . . assim que alguem apitou pra descer, o motorista resolveu acordar e andar mais rápido. . . enquanto isso eu continuava lá como um cachorro quente prensado~
ao longo do tempo, o onibus foi esvaziando, e eu conhecendo lugares que nunca ouvi falar na minha vida até hoje, como Barra de Guaratiba, um lugar desconhecido onde voce olhava pros dois lados e via apenas mato, vários onibus escolares indo e voltando e passando por uma estrada onde tinha um nome bem literal a situação (Estrada do Mato Alto) e que era completamente uma terra de malboro~

enquanto isso, meus amigos estavam desesperados em me contatar querendo saber se tinha chegado ou onde eu estava (que nessas alturas nem eu mesmo sabia), ou se tinha me perdido no meio da "selva" do mato alto carioca. . .
Eis que o busão depois chega a Guaratiba, pega um viaduto que ficava proximo a um supermercado (acho que era um carrefour~) e finalmente chego a campo grande, depois de muito drama, de ver muito mato, estradas empoeiradas, onibus escolares, velhas me imprensando e eu não podendo me mover, e solto proximo ao West, na estrada da posse, com meu amigo já doido da vida querendo saber se eu ja tinha chegado, e lá ele foi correndo me "receber". . .

Resumo do Massacre: saí da Barra eram exatos 16:16 e cheguei em CG às 17:43, enfurnado dentro do 853, que espero pegá-lo novamente só daqui a muito tempo (ou não, se pegar outro caminho xD).

(...)

Quanto ao encontro, foi ótemo, joguei (mal pra cacete) Guitar Hero, que espero ainda aprender a tocar naquilo, comi numa lanchonete um sanduiche totalmente excelente, bati muito papo, tirei foto, vi um monte de perebas jogando boliche com cavalete e maltratando a pista de jogo, vi a propaganda do chaves que tava tendo naquele shopping (e gente escrevendo Prof. Girafales com J) entre rever amigos e conhecer novos~
como eu voltei pra casa? voltei de S-14, que ia pra praça tiradentes e soltei na leopoldina (centro). Claro, sem matos altos, sem motoristas andando a 20km/h, e sem velhas gordas me imprensando, só a Av. Brasil tranquila e rápida, onde cheguei em 50 min ao centro. Diferentemente das 1h27min que presenciei dentro do nosso querido (!!!) 853.

enfim, viagens como essa ainda farei novamente, e eu estarei relatando o sofrimento delas (ou não) por aqui, aguardem e verão!

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